Adições alteram nosso cérebro, assim como quaisquer hábitos que tenhamos, este mecanismo é decorrente da plasticidade cerebral, isso significa que todos os comportamentos que tivermos no decorrer de nossas vidas estarão moldando nosso cérebro.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
O Prazer esta nas Coisas Simples
Adições alteram nosso cérebro, assim como quaisquer hábitos que tenhamos, este mecanismo é decorrente da plasticidade cerebral, isso significa que todos os comportamentos que tivermos no decorrer de nossas vidas estarão moldando nosso cérebro.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
A escola organizada em ciclos
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Depressão é frescura?
Por Tamara Souza
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Cotas, por quê?
Assunto muito debatido há alguns anos é o sistema de cotas raciais como forma de inclusão social. Grande parte das vezes, entretanto, o debate gira em torno de argumentos pouco fundamentados além pouco se entender sobre as razões que levaram e mantém a exclusão e que fazem necessário algum tipo de intervenção, concordemos ou não com as cotas.
O sistema de cotas é um “reparo” aos anos de escravidão a que os negros foram submetidos no Brasil, sendo a eles, neste período, negado alguns dos direitos mais fundamentais da condição humana.
Como se sabe, os negros eram capturados (geralmente separados de suas famílias) em África e transportados (em situações precárias) até o Brasil para que (os que sobrevivessem à viagem) aqui exercessem o trabalho escravo. A chegada dos primeiros negros para o trabalho escravo se deu ainda no século XVI. A abolição só se deu quase 340 anos depois e neste período exercia trabalhos forçados, era torturado, não tinha direito a liberdade, a salário ou a educação.
A abolição, da forma como se deu, não foi inclusiva. Esta visava muito mais atender a interesses financeiros do que uma consciência da desumanidade do regime escravista. Desta forma a lei Áurea libertou, mas não incluiu, transformando negros ex-escravos e negros marginalizados. Continuava o negro sem acesso a educação, terras ou emprego. O samba Mangueira, de 1988, retrata bem o quadro: “... Pergunte ao criador quem pintou essa aquarela; Livre do açoite na senzala; Prezo na miséria da favela...”.
O quadro pintado entre os séculos XVI e XIX (sim, a história do Brasil tem mais tempo na escravidão do que após a mesma) pode ser visto ainda hoje. Pesquisas revelam que 64% dos pobres são negros, sendo o percentual de negros na população Brasileira de 45,4. Além disso, pesquisa de 2003 mostra que 43% da população negra encontra-se abaixo da linha da pobreza.
Recomendo leitura: http://www.adital.com.br/site/noticia2.asp?lang=PT&cod=19978 .
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Mulheres Pela Paz
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Em busca de sentido
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Educação Inclusiva
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Movimento Estudantil
Nas ruas, nas praças, quem disse que sumiu?! Aqui está presente o Movimento Estudantil!
Me propus, aqui, a escrever sobre o movimento que confunde-se com a própria história política Nacional. Tarefa difícil, que certamente não será cumprida por completo, mas que, embora coubesse aprofundar (quem sabe em posts futuros), vale refletir.
O movimento estudantil caracteriza-se como um movimento social, desde seus primórdios (mas, sobretudo, no período militar) tomando a frente das lutas da sociedade. Exemplos de fácil recordação são as de “oposição ao regime militar”, pelas “diretas já”, “fora Collor”, entre outras. O ME pode ser considerado uma demonstração de consciência por parte dos jovens da importância de sua participação política e nas lutas sociais, e sua influencia, marcada na história.
Contudo pode-se dizer que não há uma “grande” mobilização estudantil há mais de 15 anos (a nível Nacional, eu digo, e tomo como ultima “grande luta” o “Fora Collor”, de 93). O medo de ser injusto me faz lembrar que houve, sim, lutas importantes contra a política de Educação de FHC e há, hoje, pelo investimento de 10% do PIB para Educação. Contudo, convenhamos, não há uma participação tão grande dos estudantes como houve no início dos anos 90 e décadas anteriores.
Claro, há de se levar em consideração o desinteresse geral pela política, o que mantém a população inerte (acreditem, há quem comemore), mas acredito também que o próprio movimento estudantil, e suas lideranças, são “culpados” por essa “crise”. Não se vê, pela UBES e UNE a instigação dos estudantes pela política (muitos deles nem sabem o significado dessas siglas), por seu papel, sua importância e pela própria história dessas instituições. Faltam debates, confronto de idéias, falta formação de uma consciência política. Esse papel nunca foi e não será exercido por quem detêm o “poder”, mas pode e deve ser desempenhado pelo próprio movimento estudantil na luta por fortalecê-lo. Não acredito também que esteja restrito às instituições Nacionais, mas parte de cada um de nós: dos Grêmios Estudantis, pelos CA/DAs (ou formação destes), pelo DCE, enfim, por cada representatividade estudantil da qual, direta ou indiretamente fazemos parte.
Vale parabenizar os estudantes que em meio a “calmaria”, seguem na luta. Ainda acontecem “marchas pela Educação”, por aí a fora; tomadas de reitorias; protestos e debates. Ainda há quem acredite na educação como ferramenta de transformação social e nos estudantes como protagonistas desta. Cabe assumirmos nosso papel.